“Hoje vivemos um momento ímpar em que a emoção nos invade ao relembrar que no dia 25 de abril de 1991, estávamos aqui os sete primeiros desembargadores que compuseram esta Corte. Fizemos um trabalho árduo, enfrentamos certos impasses, mas fomos em frente. Enfrentamos diversas dificuldades pois tínhamos uma Justiça ainda nos moldes da Justiça do Distrito Federal e Territórios. Porém, as coisas foram mudando com o tempo e hoje, o TJRR, é o terceiro no ranking dos Tribunais de pequeno porte e o primeiro Tribunal do Brasil a cumprir a meta 2 do Conselho Nacional de Justiça” afirmou.
“Me encontrei na conciliação. Eis que se tornou o carro-chefe da minha atuação, rendendo-me em 2010, o primeiro Prêmio Nacional de Conciliação concedido pelo Conselho Nacional de Justiça. Com a conciliação, realizei o sonho de uma Justiça cidadã levando para as ruas e lugares inóspitos, o Judiciário e outros serviços públicos assegurando sem distinção, direitos, cidadania e dignidade a todos” disse.
“Podemos hoje destacar a recente inauguração do Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, que abriga todas as Varas Criminais. O Tribunal inovou na concepção de projetos que acolhem a sociedade de Roraima. Cabe a mim enaltecer a Justiça Itinerante e outros como o Pai Presente, Maria vai a Escola, Patrulha Maria da Penha e os Projetos de Conciliação” afirmou.
“O Tribunal veio se firmando com o tempo e chegou um momento que precisava expandir. Fomos em busca da construção do Fórum Criminal e conseguimos entregar à sociedade um espaço digno para todos os atores da cena jurídica” disse.
“Nós precisamos avançar em tecnologia, sendo necessária a transformação de todos os processos físicos em eletrônico. Outra preocupação é a motivação de magistrados e servidores. Temos que criar condições para todos trabalharem motivados. Os desafios que se colocam no dia a dia são muito grandes. Então nós temos que investir muito no ser humano para que ele esteja motivado e preparado para enfrentar essas dificuldades do dia a dia” afirmou.
“Nós saímos de 26º para a 3ª colocação na última avaliação do Conselho Nacional de Justiça. Isso é a demonstração de que nós estamos trabalhando muito. Estamos completando 25 anos com a certeza de estar no caminho certo, promovendo a Justiça mais ágil, humanizada digna e dinâmica, resultando na verdadeira paz social” concluiu.
Boa Vista, 28 de abril de 2016.
ASCOM/TJRR