Pratos típicos da culinária afro-brasileira, produtos orgânicos, artesanato e até trancistas fizeram parte da Feira Gastronômica da Cultura Negra e Feira Orgânica, evento que uniu gastronomia, ancestralidade e cuidado com o meio ambiente.
A iniciativa, promovida pelo Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável e pelo Comitê Gestor de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, integrou uma programação institucional voltada à promoção da diversidade, valorização dos saberes tradicionais e incentivo às práticas sustentáveis.
A ação, voltada a magistrados, magistradas, servidores, servidoras, estagiários, estagiárias e terceirizados, ocorreu na Sede Administrativa do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), na última sexta-feira (28).
A integrante do Comitê Gestor de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, Maria das Graças, destacou que a edição uniu a já tradicional feira orgânica à cultura afro, em alusão ao Mês da Consciência Negra.
“Trouxemos produtos orgânicos, mas também a ancestralidade: acarajé, vatapá, caruru, artesanato e tranças. Então, é um dia muito especial e estamos unindo a feira orgânica com a ancestralidade do povo brasileiro representado aqui pela cultura negra ”, explicou.
Para a empreendedora Juciane Lobos de Jesus, que tem como seu carro chefe o acarajé, participar da feira representou oportunidade de fortalecer identidades e ampliar conexões culturais.
“Estar aqui na feira, para mim, é importante por uma divulgação e também poder expandir mais o sabor do acarajé, o sabor da culinária, da cultura negra também. Traz sim uma representatividade de você poder trocar cultura, poder passar para quem não conhece a cultura.”
Quem participou do evento, seja visitando ou realizando uma compra, também pôde sentir a importância da representatividade e da visibilidade. O estagiário Alan Simas ressaltou que iniciativas como essa ajudam a reconhecer a força da cultura negra no cotidiano.
“A feira está sendo bastante interessante, bastante proveitosa, porque procura trazer um pouco mais da cultura dos microempreendedores e também da cultura negra. É bom ter essa visibilidade, porque mostra que não é uma cultura esquecida.”
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Texto: Emily Soares - Jornalista / Juliana Soares - Estagiária de Jornalismo
Foto: NUCRI/TJRR
DEZEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR