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Debates sobre igualdade racial e direitos humanos movimentam mês da Consciência Negra em Rorainópolis

 
Público assistindo a uma palestra em uma sala de conferências, com diversas pessoas sentadas em cadeiras dispostas em fileiras.

A ampliação dos espaços de diálogo sobre identidade racial marcou o I Encontro do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania da Universidade Estadual de Roraima (PPGDHC/UERR) e do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Federal do Tocantins (PPGDH/UFT) – Equidade Racial e Justiça Social, realizado na segunda-feira (24) na Comarca de Rorainópolis. O evento aproximou participantes interessados em compreender desigualdades e fomentar discussões sobre raça no contexto regional.

O encontro ocorreu no Auditório do Fórum Desembargador José Lourenço Furtado Portugal e reuniu magistradas, magistrados, servidoras, servidores, educadoras, educadores, estudantes, gestoras, gestores públicos e sociedade civil, público diretamente mobilizado pelas reflexões trazidas durante o Mês da Consciência Negra, período que estimula análises mais profundas sobre diversidade, cidadania e participação social.
 
O juiz Raimundo Anastácio Carvalho Dutra Filho, da 2ª Titularidade da Comarca de Rorainópolis, falando ao microfone, com uma mulher ao fundo. Bandeiras do Brasil e do Estado de Roraima estão visíveis em um ambiente de evento formal.
 
O juiz Raimundo Anastácio Carvalho Dutra Filho, da 2ª Titularidade da Comarca de Rorainópolis, destacou a importância de iniciativas como essa alcançarem os municípios fora da capital.

“Fico muito feliz em ver ações que já acontecem em Boa Vista também alcançando Rorainópolis. É importante perceber que a Comarca e o TJRR participam desse esforço contra o racismo, contribuindo para uma cultura antirracista e para a dignidade da pessoa humana prevista na Constituição.”
 
No turno da manhã, a palestra de abertura tratou do tema “Da Capital ao Sul do Estado: Como a Política Antirracista de Roraima Chega a Rorainópolis?”, apresentada pela coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Setrabes, Rafaela André. 
 
Sala de conferência com um público de mais de 50 pessoas sentadas. No primeiro plano, duas pessoas conversam em um sofá, enquanto um homem, visto de costas, observa. O ambiente é iluminado e bem organizado, com mesas, cadeiras e um microfone.
 
Em seguida, a mesa-redonda “Educação e Vulnerabilidade: Desafios para a Equidade Racial em Rorainópolis” reuniu o Prof. Me. da Secretaria de Educação e Desporto do Estado de Roraima, Tiago Nicolau da Silva, o o representante do Núcleo dos Direitos Humanos do Grupo Diversidade de Roraima, Erinaldo Viana da Silva e o gestor da Rede Municipal de Ensino do município de de Rorainópolis, Ricardo dos Santos Aroucha, sob mediação da servidora Marcelly Lorenna Saldanha Peixoto.
 

“Garantir recortes de gênero e raça faz populações invisibilizadas serem vistas e terem seus direitos assegurados. Este encontro chega em um momento essencial, quando a sociedade volta a atenção para as desigualdades que a população negra ainda enfrenta”, afirmou Rafaela André.

 
A coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Setrabes, Rafaela André, durante apresentação em um salão com banners sobre igualdade racial. Outra mulher está sentada ao fundo, usando um laptop.
 
A programação da tarde contou com a mesa-redonda “Justiça e Direitos Humanos: Caminhos para a Equidade Racial em Rorainópolis”, que teve a participação do juiz Raimundo Anastácio Carvalho Dutra Filho, do delegado Hans Hellebrandt e da diretora da Secretaria Unificada da Comarca de Rorainópolis, Elisângela Evangelista Beserra Moreira, mediada por Leonardo Oliveira da Silva.
 
Reunião em um auditório, com um grupo de pessoas sentadas assistindo a uma apresentação. Uma mulher em pé fala ao público, enquanto outras pessoas na mesa acompanham. Ao fundo, bandeiras e um banner do governo são visíveis.
 
A percepção dos participantes evidenciou a relevância do debate, especialmente para quem acompanha de perto a realidade jurídica e social do estado. Para o professor Tiago Nicolau, ampliar a compreensão sobre raça dentro do sistema de justiça é fundamental para entender o país.
 
“Há um histórico de desigualdades sociais e raciais no Brasil, e quem opera o Direito precisa estar inserido nessa discussão. Falar de igualdade racial é falar do povo que construiu este país.”
 
O encontro encerrou com um momento de integração entre os presentes, em um clima de troca e escuta que abriu espaço para novas leituras sobre direitos humanos e relações raciais no estado.
 

 
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Texto: Eduardo Haleks - Jornalista / Wesley Vieira - Estagiário de Jornalismo
Fotos: NUCRI/TJRR
NOVEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR
 
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