
“Sinto alegria e orgulho por ter participado dessa história, mas também pela saudade das viagens, do contato direto com as pessoas e da resolução imediata dos problemas. A Justiça Itinerante de Roraima é única no Brasil: funciona próxima da população, adaptando-se a cada realidade — seja na capital, nas comunidades ribeirinhas ou nas aldeias indígenas. É uma Justiça de contato, de simplicidade, que atende de forma que o cidadão comum entende e confia.”

“A Vara da Justiça Itinerante está completando 19 anos, isso aqui é um marco para a Justiça do Estado de Roraima. Nós somos responsáveis por levar a cidadania a todo lugar, afinal de contas esse é o lema da Justiça Itinerante.”
“Falar desses 25 anos de serviço itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima é falar da minha própria trajetória como defensora pública. Ao longo de 22 anos, cresci junto com esse trabalho, aprendendo a atender e compreender as necessidades das pessoas, sempre com o objetivo de aproximar a Justiça de quem mais precisa.”
“Para nós, povos indígenas de Roraima, a Justiça Itinerante foi e continua sendo uma oportunidade única. Desde o início, garantiu algo básico, como a certidão de nascimento, o CPF e a identidade, que abriram as portas para a educação, a saúde e outros direitos. Hoje, muitos jovens que receberam documentos da Itinerante são professores, agentes de saúde e lideranças em suas comunidades. É uma conquista que mudou destinos.”

“Aqui na exposição mostramos, por meio de fotos e artesanatos, um pouco da realidade que vivemos nas comunidades. A Justiça Itinerante não é apenas uma viagem ou um atendimento, é levar cidadania a quem não tem condições de chegar até o grande centro. É um trabalho de valorização e reconhecimento do nosso papel como servidores e do acolhimento que recebemos da população.”

“Esse trabalho é muito gratificante, mas também exige esforço e planejamento. Antes de cada ação, uma equipe precursora vai até as comunidades para organizar os locais de atendimento, divulgar os serviços, verificar condições de estrada, hospedagem e alimentação. ”
“Imagine atender uma pessoa que chega descalça, depois de dias de caminhada, em busca de um documento. Para eles, a nossa presença já é uma vitória. Às vezes, é apenas uma certidão ou um CPF, coisas simples para nós, mas que para eles significam resgate de cidadania e dignidade. Esse reconhecimento no olhar deles é o que nos motiva.”


Foto 2: Imagem mostra um auditório cheio, com público sentado de frente para uma mesa de autoridades composta por seis pessoas, entre homens e mulheres, em um ambiente moderno com painéis de madeira ao fundo. À esquerda, fotógrafos e convidados registram o momento; à direita, uma mulher em pé fala ao microfone. A sala tem iluminação clara, ar-condicionado e cadeiras pretas.
Foto 3: Imagem mostra quatro pessoas posando para foto em frente a uma mesa de autoridades em ambiente formal. Duas delas, ao centro, seguram placas de homenagem: um homem de óculos, camisa polo azul e calça escura, e uma mulher com vestido azul. Ao lado esquerdo, uma mulher de vestido branco com bolinhas pretas e blazer preto sorri para a câmera; à direita, um homem de terno azul e gravata vermelha olha para frente. Ao fundo, outras pessoas acompanham sentadas.
Foto 4: Imagem mostra duas mulheres conversando sorridentes em frente a fotografias expostas em uma galeria. Uma delas veste blazer preto e tem o cabelo preso; a outra usa vestido rosa estampado, óculos e colar de pérolas. Ao fundo, uma grande foto mostra um menino sorridente segurando um documento e fazendo sinal de positivo com o polegar. As imagens estão fixadas em molduras pretas suspensas, diante de persianas brancas iluminadas com luz azul.
Foto 5: Imagem mostra um ambiente iluminado em tons de azul e branco que exibe uma mostra fotográfica com imagens de comunidades, crianças e paisagens. As fotografias, dispostas em grandes molduras suspensas e painéis ao redor da sala, destacam momentos de interação social, cenas do cotidiano e registros coletivos.
Foto 6: Imagem mostra uma mulher, vista de costas, observando atentamente uma tela de televisão em exposição. A TV exibe uma cena com pessoas, enquanto a parede ao redor está decorada com artesanatos indígenas, incluindo cestos e peças trançadas.
Fotos: NUCRI/TJRR - CNJ
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR