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Mais de 700 bens apreendidos, entre eletroeletrônicos, ferramentas, roupas e até três motocicletas, ganharam um novo destino nesta quarta-feira (25), sendo entregues a instituições sociais de Roraima em uma ação que transforma o que antes esteve vinculado a práticas ilícitas em apoio concreto a projetos que beneficiam a sociedade. 

 

Coordenada pela Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), a cerimônia foi realizada no Fórum Criminal de Boa Vista e contemplou entidades que atuam nas áreas de cultura, proteção à mulher, desenvolvimento humano e sustentabilidade. As instituições beneficiadas foram: Academia Roraimense de Letras, Patrulha Maria da Penha, Fazenda da Esperança, Associação Terra Viva e Instituto Ação Roraima (IARR).

 

 

O Corregedor-Geral de Justiça, desembargador Erick Linhares, destacou que a ação busca dar novas destinações aos itens apreendidos.

 

“A Corregedoria-Geral de Justiça tem buscado, dentro de suas atribuições, fomentar práticas que unam legalidade, utilidade pública e solidariedade. A destinação de bens apreendidos é uma forma de devolver à sociedade o que antes era fruto de irregularidades”, afirmou.

 

A diretora da Diretoria de Gestão de Bens Apreendidos, Gicelda Assunção, explicou que os itens são oriundos de decisões judiciais ou de apreensões realizadas pelas delegacias.

 

“São esses bens que um dia foram produto de crime e hoje estão sendo doados às instituições que estão cadastradas no Tribunal de Justiça por meio da SIL (Secretaria de Infraestrutura e Logística)”, disse.

 

 

Para o vice-reitor da Academia Roraimense de Letras, Reginaldo Gomes de Oliveira, os materiais irão contribuir diretamente para o fortalecimento das ações culturais da instituição.

 

“Vai nos auxiliar a desenvolver as nossas tarefas administrativas, que têm ainda pouco material. Isso vai fortalecer nossas tarefas e nos ajudar a desenvolver melhor os trabalhos de função social, cultural e artística dentro da sede da nossa academia”, ressaltou.

 

 

Já o representante da Fazenda da Esperança, José Valhes da Silva Saraiva, destacou a importância da iniciativa para o dia a dia da entidade.

 

“Esses bens que foram apreendidos, que serviram muito para outros fins, hoje, na Fazenda, vão nos ajudar na nossa sustentação. Somos muito gratos por essas parcerias, através da Justiça, que tem esse olhar especial para aqueles que estão buscando a recuperação”, concluiu.

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A matéria contém três imagens. Abaixo as descrições:
Foto 1: Imagem colorida dos bens apreendidos.
Foto 2: Imagem colorida de dez pessoas em pé posando para fotografia. Na imagem contém a equipe da corregedoria e as entidades beneficiadas.
Foto 3: Imagem colorida de um homem entregando um saco transparente contendo os itens doados a uma representante da Patrulha Maria da Penha.
Foto 4: Imagem colorida mostra Seis pessoas estão em pé, sorrindo, posicionadas atrás de três motocicletas antigas. À esquerda, há uma van branca. Ao fundo, uma parede de azulejos brancos com uma pequena janela escura. Duas das pessoas vestem camisetas com a inscrição “Fazenda da Esperança Amazônia”, e os demais usam crachás de identificação. A cena acontece ao ar livre, em um pátio com piso de pedras.

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Texto: Emily Soares - Jornalista / Maurício Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Imagem: Nucri/TJRR
JUNHO/2025 - NUCRI/TJRR