
Nos dias 24 e 25 de fevereiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou as Oficinas de Design da Política de Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência em Âmbito Judicial, em Brasília. O evento reuniu pessoas com deficiência, especialistas em acessibilidade e inclusão, e representantes do Judiciário de todo o país, com o objetivo de construir de forma participativa a Política Nacional da Pessoa com Deficiência no âmbito judicial.
Representando o Tribunal de Justiça de Roraima, estiveram presentes a Desembargadora Tânia Vasconcellos e a servidora Claudete Pereira, presidente e membro da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, respectivamente.

A iniciativa do CNJ visa promover um Judiciário mais inclusivo e acessível, garantindo os direitos das pessoas com deficiência e combatendo todas as formas de discriminação. As oficinas foram estruturadas para que os participantes pudessem compartilhar suas experiências, apresentar suas demandas e contribuir para a elaboração de diretrizes e ações que efetivamente promovam a inclusão no Judiciário.
A participação ativa de pessoas com deficiência e especialistas foi fundamental para o sucesso das oficinas, garantindo que a política a ser construída reflita as necessidades e expectativas da comunidade.
A Desembargadora Tania Vasconcelos, presente no evento, destacou que evento como esse são essenciais para entendermos as necessidades das pessoas com deficiência e buscarmos, junto delas, as soluções para um atendimento mais humanizado.
“A oficina tinha como finalidade identificar situações e possíveis soluções, ligadas a barreiras de acessibilidade e a ampliação da inclusão, junto com os servidores PCDs.. Assim, em conjunto, pudemos identificar e elencar situações, apresentando para análise as possíveis soluções. Para mim foi um momento ímpar de amadurecimento sobre a causa, as necessidades e a respostas que buscam. Sem eles, nada podemos. A presença deles como interessados fez toda a diferença, decorrendo disso a construção de propostas que, uma vez observadas, irão garantir as alternativas necessárias para o exercício funcional”.
A servidora Claudete, que também participou das oficinas, compartilhou sua visão sobre a relevância da construção participativa da política.
“Foi muito gratificante participar da oficina design thinking juntamente com pessoas com deficiência e especialistas em acessibilidade e inclusão e poder colaborar para a construção da Política Nacional da Pessoa com Deficiência”
O resultado das oficinas será utilizado pelo CNJ para a elaboração da Política Nacional da Pessoa com Deficiência no âmbito judicial, que deverá nortear as ações do Judiciário em todo o país. A expectativa é que a política contribua para a construção de um Judiciário mais justo, inclusivo e acessível para todos.
Texto: TJRR
Fotos: TJRR
FEVEREIRO/2025 - NUCRI/TJRR