No fim do ano passado, um ataque cibernético derrubou todos os sistemas do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Logo após, o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, criou um Comitê de Segurança Cibernética do Poder Judiciário e estabeleceu prazos para que sejam apresentadas medidas que evitem novos crimes virtuais contra os sistemas judiciais.  

 

Há menos de um mês, o mesmo ocorreu no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Todos os sistemas de informação daquele órgão  ficaram indisponíveis. A ameaça foi qualificada como “grave” e “sem precedentes na história do Poder Judiciário gaúcho” pelo desembargador Antônio Vinicius Amaro da Silveira, presidente do Conselho de Comunicação.

 

Devido à gravidade dessas invasões, a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) reuniu, recentemente, mais de 40 participantes em uma palestra feita por José Feliciano, que atua há mais de 35 anos na área e tem um extenso currículo.

 

O tema foi Governança de TI e Segurança Cibernética e a interação, segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TJRR, Wagner Alves Pinheiro, foi maravilhosa.

 

“Ele contou detalhes do ataque sofrido pela em empresa onde ele trabalhava como diretor de TI e isso vem diretamente ao encontro dos casos ocorridos em órgãos públicos. É importante que saibamos criar estratégias para enfrentar essas ameaças, caso elas ocorrem aqui também”, disse.

 

 

Ainda de acordo com o secretário de TI, o Tribunal tem investido muitos recursos para implementar uma infraestrutura que seja segura. “Regularmente, revisamos e melhoramos nossa estratégia para que estejamos sempre preparados para esses ataques cibernéticos”, garantiu.

 

No dia a dia, é importante também que os usuários mantenham alguns cuidados, entre eles evitar abrir arquivos ou clicar em links suspeitos, atualizar periodicamente as senhas, além de comunicar ao suporte a necessidade de atualização do antivírus e qualquer atividade suspeita.