Campanhas de arrecadação também fazem parte do projeto
A administração do Fórum Criminal ministro Evandro Lins e Silva juntamente com os juízes criminais estão desenvolvendo o “Projeto de Atendimento Diferenciado aos Jurisdicionados e Valorização dos Servidores”, com o objetivo de promover ações sociais destinadas às pessoas que procuram os serviços do Fórum, bem como desenvolver atividades de valorização dos servidores.
O público-alvo do projeto são os réus, autores do fato, vítimas, testemunhas, servidores efetivos, comissionados, cedidos, terceirizados, policiais militares e agentes carcerários. Dentre as atividades previstas estão: a prestação de assistência social e psicológica às vítimas; promoção de ações sociais junto aos réus e suas famílias, na tentativa de reinserção social e prevenção da reincidência; atividades junto à equipe de servidores lotados no Fórum Criminal para melhoria do atendimento, conscientização da importância do trabalho e valorização.
De acordo com a diretora do Fórum Criminal, juíza Graciete Sotto, os juízes criminais têm buscado realizar um atendimento mais humanizado ao réu. “Apesar de estar nesta condição, o réu é um ser humano dotado de direitos, e um dia voltará ao convívio social. Assim, é necessário que façamos um atendimento diferenciado, visando à promoção do seu bem-estar e sem preconceitos”, disse.
A juíza da 1ª Vara do Júri, Lana Leitão, esclareceu que a atuação do Poder Judiciário deixou de ser apenas a fria aplicação da lei. “Exigem-se dos agentes públicos uma interação social, com preocupação da repercussão social e material junto à vítima e à sociedade, para que com esta nova atuação possamos realmente atingir uma sociedade mais livre, justa e solidária”, explicou.
Além disso, segundo a magistrada, “o Poder Judiciário precisa desenvolver medidas voltadas à valorização do servidor, que são pessoas de grande importância, sem as quais não se consegue avançar numa prestação jurisdicional de eficiência”, afirmou.
Para os servidores, será disponibilizada sala específica para realização de aulas (ioga, pilates, relaxamento, massagem terapêutica e relaxante, entre outros), bem como realização de atividades voltadas à promoção da descoberta de “outros talentos”, atividades recreativas, saraus, etc.
Para os jurisdicionados, que são as pessoas que utilizam os serviços do Fórum, as principais ações a serem desenvolvidas são: instalação de biblioteca na carceragem; identificação e cadastro da família dos réus para encaminhamentos de serviços necessários; realização de convênios com universidades para prestação de serviços de atendimento psicológico às vítimas; internação de réus hipossuficientes e que possuem dependência química em clínicas de tratamento ou locais assemelhados; atendimento das famílias dos custodiados para solução de pendências judiciais que não a pertinente à ação penal respectiva, tais como: reconhecimento de filhos, pedidos de auxílio reclusão e outros.
Além disso, o Fórum Criminal já adota a política de recepção de alunos da rede pública e privada para visitação ao prédio, com o objetivo de divulgação do papel essencial do Poder Judiciário.
Campanhas de arrecadação – O Fórum Criminal está realizando, ainda dentro desse Projeto, duas campanhas de arrecadação. A primeira é referente à Ação Solidária para arrecadar, em conjunto com a OAB/RR, doações para a “Casa do Vovô. Serão aceitas doações de roupas de cama, fraldas geriátricas, suplementos alimentares, livros de contos ou poesias, material de pintura/artesanato e afins etc. As doações poderão ser entregues no Hall de entrada do Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva e sede da OAB/RR.
A outra campanha é de arrecadação de brinquedos, que serão entregues aos filhos dos jurisdicionados que procuram os serviços do Fórum, na semana do dia da criança. As doações também ocorrem no Fórum Criminal.
Boa Vista, 1 de setembro de 2016.
Núcleo de Relações Institucionais - NURI
Escritório de Comunicação