.

Ir para o Conteúdo  | Ir para o Menu  | Ir para o rodapé  | Ir para a Busca             Acessibilidade   | Intranet  |  SIC  |  Canal de Denúncia  | Ouvidoria   Botão do Instagram do Tribunal de Justiça de Roraima   Botão de acesso a rede social Facebook do TJRR   Botão de acesso ao canal de Youtube do TJRR   

Selos Prêmios TJRR       

Pai Presente possibilita encontro entre pai e filho

 

Embora pai e filho nunca tivessem se encontrado, dona Eliete Maria de Sousa Lima, 42 anos, sabia que o pai e o filho João Vitor, agora com 14 anos, tinham o direito de se conhecerem.  Esse reencontro, emocionante e muito intenso, ocorreu em dezembro de 2015, e só foi possível graças ao Programa Pai Presente.
 
O Programa percorre escolas da capital, e em uma dessas visitas, o caso de João Vitor chamou a atenção da equipe do Pai Presente. “Ficamos sabendo que João é diabético e que dona Eliete tira o sustento da família trabalhando como diarista, vendendo título de capitalização e lavando roupa. Mas o impressionante é que essa mãe, além de sustentar todas as despesas de casa, ainda consegue pagar o Plano de Saúde do filho”, destacou a defensora pública, Elceni Diogo, que atendeu o caso.
 
Em entrevista à equipe de reportagem do Tribunal de Justiça, a mãe de João Vitor contou porque levou 14 anos para o pai registrar o filho.  “Eu fui passar férias em Teresina, e em uma festa conheci o pai de Victor e namoramos naquela noite; retornei para Roraima em fevereiro, e foi então que descobri a gravidez.  Assim que meu filho nasceu, informei ao pai dele, e o mesmo disse que auxiliaria; mas nunca se interessou em conhecer João. Então, decidi que criaria meu filho sozinha; mesmo com dificuldades, nunca deixei faltar nada para ele”, contou Eliete.
 
Ela disse que se não fosse o Programa Pai Presente nunca teria colocado o nome do pai de João Vitor no registro. “De imediato, não confiei no Programa, e nunca imaginei que iriam de verdade atrás da minha história. Agradeço de coração à equipe e à defensora que me atendeu, pois foi por insistência deles que hoje João Vitor tem o nome do pai no registro, o que possibilitou também uma ajuda financeira para as despesas do meu filho”, destacou.
 
Pai Presente
 
Não é apenas na certidão de nascimento que um pai faz falta. A iniciativa faz parte do programa Pai Presente, realizado pela Corregedoria Nacional de Justiça em parceria com os Tribunais de Justiça para reduzir o número de pessoas que não possuem o nome do pai na certidão de nascimento.Lançado nacionalmente no ano de 2010, e em Roraima no ano de 2012, já proporcionou o reconhecimento da paternidade de diversas crianças e adolescentes que não possuíam o nome do pai no registro de nascimento. Somente no ano passado foram efetivados 205 reconhecimentos de paternidade.
 
O objetivo do Programa é informar às pessoas sobre essa facilidade, mostrando a importância do registro para a vida e a formação dos filhos, sejam eles crianças, adolescentes ou maiores de 18 anos. Além do valor afetivo, o reconhecimento paterno assegura direitos legais, como recebimento de pensão alimentícia e participação na herança.
 
Além das Secretarias de Educação, são parceiros do Programa o Ministério Público Estadual (MPE/RR), a Defensoria Pública Estadual (DPE/RR) e a Associação de Notários e Registradores do Estado de Roraima (Anoreg). Também participam das ações a Faculdade Cathedral, com a atuação de estagiários dos cursos de Direito e Psicologia durante os atendimentos.
 
Como funciona o reconhecimento?
 
Pessoas com mais de 18 anos que não têm o nome do pai na certidão também podem dar entrada no pedido diretamente nas serventias, sem a necessidade de estar acompanhadas da mãe.
 
O próprio registrador se encarregará de enviar o pedido ao juiz competente, que notificará o suposto pai a manifestar-se em juízo se assume ou não a paternidade. Confirmado o vínculo paterno, o magistrado determina ao oficial do cartório onde o filho foi originalmente registrado para que o nome do pai seja incluído na certidão.
 
Caso o suposto pai intimado não compareça à Justiça no prazo de trinta dias ou negue a paternidade, o caso será remetido ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, para que seja iniciada ação judicial de investigação.
 
A regra também vale para os pais que desejam fazer o reconhecimento, os quais podem indicar o nome do filho ao cartório. Nesse caso, a mãe ou o filho maior de 18 anos serão chamados a manifestar-se e, confirmado o vínculo, o caso é remetido ao cartório onde a pessoa foi registrada ao nascer, para que seja incluído o nome do pai na certidão. Encontre o cartório de registro civil mais próximo de sua localidade.
 
 
Boa Vista, 22 de junho de 2016.
Poder Judiciário do Estado de Roraima
NURI - Núcleo de Relações Institucionais
Escritório de Comunicação
 
Ícone WhastsApp Ícone Flickr TJRR Ícone Instagram TJRR  Ícone Facebook TJRR Ícone Linkedin TJRR Ícone Spotify TJRR Ícone TikTok TJRR Ícone Youtube TJRR

Palácio da Justiça - Desembargador Robério Nunes dos Anjos

Endereço: Praça do Centro Cívico, 296 - Centro - 69.301-380

Telefones:

3198-2800 - Palácio da Justiça
3198-4700 - Fórum Cível
3194-2699 - Fórum Criminal
3198-4900 - Prédio Administrativo
3621-5100 - Vara da Infância e Juventude

Logomarca do Tribunal de Justiça de Roraima

PLANTÕES DE ATENDIMENTO - SÁBADO, DOMINGOS E FERIADOS

Plantão Judicial 1ª Instância: ☎ (95) 98404 3085
Plantão Judicial 2ª Instância: ☎ (95) 98404 3123
Núcleo de Plantão Judicial e Audiência de Custódia: ☎ (95) 98404 3085
Plantão Vara da Justiça Itinerante: ☎ (95) 98404 3086

 

Ícone Mapa do Site     Banner Radar da Transparência Pública

.
Acessibilidade Visual
Contraste
Aumentar Fonte
Diminuir Fonte