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PROTEÇÃO SOCIAL - TJRR inicia audiências de custódia em novas instalações

 
A nova estrutura realiza todo o processo de atendimento aos flagranteados em um único local.
 
Fotos: Nucri TJRR
 
foto colorida de servidores realizando um atendimento
 
O novo prédio do Núcleo de Plantão e Audiência de Custódia (Nupac) do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) já está funcionando. Agora, todo o processo de atendimento aos custodiados, desde o momento em que é recebido pelo judiciário até o fim da realização da audiência, ocorre em um único local,  anexo ao Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, localizado no bairro Caranã em Boa Vista.
 
A unidade foi elaborada pensando em abrigar todos os parceiros do judiciário que participam das audiências de custódia, garantindo todos os direitos dos custodiados. A estrutura possui uma sala para a Defensoria Pública Estadual (DPE/RR), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Roraima (OAB/RR), o Ministério Público de Roraima (MPRR), além da Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP) e do serviço de Atendimento à Pessoa Custodiada (APEC).
 
foto colorida do O juiz coordenador do Nupac, Jaime Plá, falando ao microfone
 
O juiz coordenador do Nupac, Jaime Plá, explica que a intenção é que a nova unidade realize todos os procedimentos de atendimentos aos custodiados desde o momento do flagrante até a tomada de decisão do juiz, funcionando como uma unidade 24h.
 
“A ideia é essa, centralizar todos os atos num prédio só. Logo depois do flagrante, a pessoa já é encaminhada para o Nupac, faz a perícia por aqui mesmo e fica recolhida até a audiência, independentemente do horário”, reforçou o magistrado responsável pela unidade.
 
Com um local próprio para recepcionar os flagranteados, o Poder Judiciário de Roraima garante a possibilidade de visita de familiares, além da realização de todo o processo de revista, atendimento com defensor público e advogado, perícia médica, coleta de biometria, atendimento/análise psicológica e audiência de custódia, feita em um único local.
 
 foto colorida da A diretora do Fórum Criminal, juíza Lana Leitão falando ao microfone
 
A diretora do Fórum Criminal, juíza Lana Leitão, reiterou o trabalho e a preocupação do Tribunal de Justiça em atender com maior aperfeiçoamento a população. "A justiça criminal é uma justiça garantidora dos direitos humanos, e a custódia é a porta de entrada desses direitos. Portanto, o acolhimento dessas pessoas é de vital importância".
 
O Núcleo conta ainda com uma sala para os policiais militares, duas salas de audiências, quatro celas, quatro cabines de entrevistas, banheiros, salas de descanso, além da secretaria da unidade.
 
foto de uma porta escrita "sala de audiência 2"
 
A sede do Nupac está localizada no Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, situado na avenida Cabo PM José Tabira de Alencar Macedo, 602, bairro Caranã, funcionando 24h. 
 
Audiência de custódia - Lançadas em 2015, as audiências de custódia, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), consistem na rápida apresentação da pessoa que foi presa a um juiz, em uma audiência onde também são ouvidos Ministério Público, Defensoria Pública ou advogado do preso.
 
foto colorida de servidores pousando para fotografia dentro da sala nova
 
O juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade e a regularidade do flagrante, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão, de se aplicar alguma medida cautelar e qual seria cabível, ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. A análise avalia, ainda, eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.
 
A prática das audiências de custódia está em conformidade com tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Americana de Direitos Humanos. Em 2015, o Supremo Tribunal Federal reafirmou sua legalidade nas decisões ADI 5240 e ADPF 347. (CNJ)
 
foto colorida do prédio inaugurado que possui faixada azul
 
 
 
 
 
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