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30 anos: Plano Estratégico 2015‐2020 foi um marco na história do Poder Judiciário Roraimense

O TJRR saiu do do penúltimo lugar no IPCJUS, em 2014, para o 1º lugar, já em 2016.


Foto: Arquivo NUCRI
 
 
O planejamento estratégico é um desafio para a justiça brasileira e para o Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR) não seria diferente. O Plano Estratégico 2015-2020 é considerado um marco na história do Poder Judiciário Roraimense.
 
A então presidente do Tribunal, desembargadora Tânia Vasconcelos, conta que, nos anos anteriores, havia se deparado com erros e acertos e se deu conta da utilidade transformadora dessa ferramenta, que segundo ela, é o primeiro passo para a evolução.

 “A premissa básica era integração, interna e externa. Ser estratégico implica em estarmos integrados na busca da excelência em um ambiente saudável, agradável, no intuito de cumprirmos nossa missão, que é fazer Justiça”.
 
A assessora especial da Presidência naquele período, Inaiara Sá, lembra que houve uma mudança na metodologia para que o planejamento fosse participativo e a governança pudesse ser fortalecida.
 
“Quando as pessoas participam desde a elobração, é mais fácil engajá-las na execução e na avaliação. Você divide a decisão com todos aqueles que fazem parte da instituição. Isso é governança”, disse ela.
 
De acordo com Inaiara, antes da elaboração do Plano Estratégico 2015-2020, foram realizados seminários. Um deles com o tema “Onde está você nessa história?”. O banner continua exposto até hoje no Fórum Cível.
 
“Formamos três grandes grupos. Um com magistrados e servidores, outro com instituições do Judiciário, como o Ministério Público, e o terceiro com a sociedade civil organizada, aqueles que de alguma forma recebem o serviço do Tribunal. E foi um processo até dolorido para os gestores, porque ouvir não é fácil. Você percebe que há coisas melhores do que você imaginava e outras não tão boas. Foi um processo de amadurecimento muito importante para o Tribunal. E o planejamento estratégico foi todo embasado nas expectativas e necessidades desses grupos”, explicou.

 O TJRR saiu do do penúltimo lugar no Indíce de Produtividade Comparada da Justiça, o IPCJUS, em 2014, para o 1º lugar, já em 2016. É um indicador que se apresenta no relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
“Como já fomos um dos piores índices, buscamos entender como poderíamos melhorar esse índice e fizemos planejamento específico para ele, para aumentar a nossa performance. Era uma meta dentro do planejamento estratégico”, detalhou a servidora.
 
Em resumo, o IPCJUS mede a capacidade de produção e solução de conflitos dos tribunais. “Ele analisa, por exemplo, a nossa taxa de congestionamento e coloca numa projeção de comparação com nossa despesa total”.

Do Plano Estratégico 2015-2020 estabelecido, 92% foi  cumprido. Desde que se tornou 100%, o TJRR sempre teve a menor taxa de congestionamento. “A missão do Tribunal é a pacificação social. Acreditamos que quando um processo é arquivado, cumprimos nossa missão. E o IPCJUS um indicador que nos ajuda nisso”, finalizou Inaiara.



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